O artista e a busca por popularidade

   Você lembra da frase de Andy Warhol, que diz: "No futuro, todos terão 15 minutos de fama"? Pois é, a espera parece ser muito cansativa para alguns, e quem dirá para aqueles que almejam a fama como a do artista. Na arte, podemos nos deparar com inúmeros casos, ate mesmo com o de Warhol. Ele profetizou o seu fenômeno, a partir de suas criações que satirizavam os famosos da época, como Marylin Monroe e os produtos norte-americanos, a sopa Campbell's e as garrafas de Coca-Cola. 
   Para o artista, independente de sua área, o reconhecimento é primordial, uma vez que com suas obras em galerias o retorno, seja ele financeiro ou critico sera maior, é claro. Nas artes estamos tratando de um mercado um tanto quanto competitivo, podemos ate entender o lado de alguns na busca pelo pódio de quadro, musica ou filme mais visto e consequentemente mais bem avaliado, mas muita das vezes pode cair em contradições ao, por exemplo, viver a base dessa "pilula diária" de estrelismo. 
   E foi em meio a essa louca obsessão pela fama que Andy Warhol, que já havia vivido mais que 15 minutos de fama, produziu trabalhos que criticavam exatamente esse ponto. Aqui as obras da série intitulada "Disaster Relics", refletem o impacto da morte sobre o artista bem como a fama de tais personagens. Em muitos casos encontram inspiração no quotidiano do cidadão comum, marcado mais uma vez, por acidentes. Essa reflexão do artista sobre os desastres se vê lado a lado tanta na vida dos mais celebres, vide a fotografia de Jackie Kennedy pouco antes do assassinato do marido, tanto como os anônimos, que mesmo em sua morte inglória pode ocupar um espaço em galerias.