Arte x Mercado
Em que ponto algo deixa de ser arte e passa a ser mercadoria? A arte é incapaz de relacionar-se com fins comerciais? Produtos não são arte? O que caracteriza arte à final? Não venho trazer respostas, estou aqui para apenas lhes propor alguns questionamentos.
A definição de arte é algo extremamente relativo, ao meu ver. Interpreto a arte em duas maneiras, dependendo do contexto. A vejo primeiramente como a forma de comunicar, expressar algo por meio de linguagens sensoriais, pensando nisso, no caso de um trabalho encomendado, a arte não perderia sua essência? Não deixaria de ter sua característica mais básica? A expressão do próprio autor? Ou será que estamos com os olhos fechados demais para ver todo o resto de o que é a arte em sua plenitude?
Porém, também vejo a arte como o oficio, ou o ato de executar algo com excelência, que não é uma conclusão unicamente minha. E, não me diga que não concorda, brincadeira, pode descordar sim, mas aposto que você já disse algo como "A arte de fazer....", não é?
Gostaria de fazer um post apenas falando sobre como o subjetivo e diferente são lindos, como a expressividade me fascina, o que é verdade, mas esta postagem ficará para um outro dia. Sinto que agora é tempo de desconstruir algumas predefinições, talvez seja hora de tratar com mais naturalidade e menos preciosismo, porque, muitas vezes, arte é sobre o viver, é a experiência, que muitas vezes está não nos olhos do autor, mas sim dos apreciadores, críticos ou, por que não, usuários.
Arte x Mercado
Reviewed by Nícolas Santos
on
abril 20, 2018
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