Arte x Mercado
Não me lembro de muitos momentos em que refleti sobre o mercado financeiro e a arte, e este texto é principalmente baseado no objetivo de fomentar a discussão acerca destes dois assuntos nos dias atuais, inclusive dois assuntos delicados de tratar no nosso país. Para pensar sobre ele, bastou olhar para o que o mercado tornou-se para o Brasil, palavra demonizada se colocada perto da ideia de arte e cultura (ou ate mesmo de outros aspectos) por exemplo.
Poderia me arriscar a dizer que o meio artístico não gosta muito da economia. O pensamento de que as estrategias econômicas viriam lançar luz sobre e a realização de atividades
artísticas ou, pior, sobre as escolhas estéticas, para os artistas parece coisa perigosa e enganosa. Mas ao que depender da lógica econômica, a arte não pode deixar de ouvir ao menos alguns conselhos desta outra industria. Uma vez que, as atividades artísticas, sejam elas pinturas, esculturas, músicas, teatro, e inúmeras outras, têm uma certa dimensão econômica, mesmo que indesejada.
Isso é explicado a partir do momento que falamos de recursos. Assim como toda a atividade humana, o recurso ira se manter crucial na hora da realização de tal atividade, e a maneira como estes são obtidos influencia tanto o modo de expressão
dos artistas quanto suas carreiras (a garantia de sustentabilidade). Essas constatações perdem o lugar para, mais uma vez, discutirmos sobre um olhar mais panorâmico. Quero dizer que esses regimes econômicos da arte estão associados claramente a maneira como ela é vista na sociedade, e que por sua vez delimitam as oportunidades e as restrições aos
artistas.
Arte x Mercado
Reviewed by Tudo ou Prada
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abril 28, 2018
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